Paisagem Instável no espaço Braguay

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O Espaço Braguay apresenta no mês de julho a exposição Paisagem Instável de Maria Ivone dos Santos e Hélio Fervenza. A inauguração será dia 29 às 19h e ficará aberta até o dia 12 de agosto de 2016.

Programação

Quinta-feira dia 28 de julho às 19h  – Encontro com os artistas na Unipampa, em parceria com a Unipampa – Universidades da Região da Campanha e o Diretório Acadêmico do curso de Relações Internacionais. Rua Barão do Triunfo  R. Barão do Triunfo, 1048 – Centro, Santana do Livramento.

Agendamento de visitas

As visitas devem ser agendadas com antecedência pelo telefone 3241 4831. As visitas são de segunda a sexta-feira e sábado pela manhã. Os grupos (turmas escolares, de universidades, projetos sociais ou instituições diversas) devem ter, no máximo, 15 pessoas (já incluídos os responsáveis) por hora marca.

 

Saiba mais sobre a proposta da exposição Paisagem Instável, no texto de Maria Ivone dos Santos e Hélio Fervenza

“Desenvolvemos projetos artísticos em colaboração desde 1985. Mais recentemente realizamos as exposições Local Extremo, no Espaço Cultural ESPM em Porto Alegre (2016), Lugar Tênue, na UFPel em Pelotas (2014), O tempo que faz, na Bienal de Yakutsk, Rússia (2014). Em nossa prática artística acompanhamos determinados contextos em transformação (arquitetônicos, urbanos, geográficos), os quais suscitam processos de criação e reflexão.

 

Na exposição-instalação Paisagem Instável, que preparamos para o Espaço Braguay,  serão utilizadas fotografias, um vídeo feito a partir de imagens realizadas na costa do Uruguai mostrando o mar e o início de uma tempestade, uma instalação com peças de quebra-cabeça contendo imagens de nuvens fotografadas no Brasil e algumas intervenções nas paredes com pontuações em vinil adesivo. Na montagem desses trabalhos enfatizamos o seu processo de apresentação e sua relação com o espaço expositivo.

 

               O que propomos resulta do diálogo e da parceria entre nossas respectivas práticas. Uma forma de conversar, pontuando aspectos que nós elaboramos individualmente, mas que quando reunidos, criam pensamentos que se conectam, por proximidade, associação ou justaposição. Nossos trabalhos tornam-se permeáveis, produzindo um terceiro elemento, outra situação.” 

Registro Fotográfico de Maitena Rivas

 

 

Saiba mais sobre os artistas

 

Maria Ivone dos Santos

Artista, professora e pesquisadora no Departamento de Artes Visuais e no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS. Doutora em Artes pela Universidade de Paris I Panthéon, Sorbonne, França (2003). Em sua prática artística investiga contextos urbanos e seus aspectos ambientais e culturais, abrindo prospecções de longa duração. Sua atividade se desenvolve a partir do reconhecimento e da frequentação continuada da cidade, tendo por método de abordagem a observação (caminhadas, fotos, notícias de jornal, etc.), que complementa com o estudo das alterações urbanas e usos dessas áreas ao longo do tempo. O trabalho investigativo e artístico se desenvolve também pela publicação de artigos, ensaios visuais e obras gráficas, publicadas em livros, revistas e jornais, assim como através da organização de plataformas, oficinas, encontros e seminários que problematizam a cidade, o espaço público, o indivíduo e a memória. Coordena, desde 2002, o Programa “Formas de Pensar a Escultura (FPES) – Perdidos no Espaço” (UFRGS) e, desde 2003, a pesquisa “As Extensões da Memória: a experiência artística e outros espaços”. Codirige o grupo de pesquisa “Veículos da Arte (CNPq)”.  Exposições (seleção): 2014 – O tempo que faz (Le temps qu’il fait), com Hélio Fervenza, Bienal de Yakutsk, Rússia. Lugar Tênue, com Hélio Fervenza, A Sala – Galeria do Centro de Artes da UFPEL, Pelotas. 2013 – A ponte de pedra, exposição individual, videoinstalação, Sala Fahrion, DDC-UFRGS, Porto Alegre. Cabe a Alma, exposição individual, fotografias, Museu da Gravura cidade de Curitiba, Solar do Barão, Curitiba. Forapalavradentro, Espaço Cultural Feevale. 2011 – Plataforma, Diálogos Abertos – Perdidos no Espaço, anfiteatro do ICBS, UFRGS. Do atelier ao Cubo Branco, Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS, Porto Alegre. Três questões, participação especial na Instalação Memorar de Hélio Fervenza, Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Curitiba. 2009 – //22°S.-50°N. Museu de Arte Contemporânea de Campinas e Museu de Arte de Verviers, Bélgica. 2008 – Prosa de Jardim 2, Museu de Arte de Joinville. 2007 – Vehículos del Arte: Conexiones al Sur, Centro Cultural Victoria Ocampo, Mar del Plata, Argentina.

 

 

Hélio Fervenza

Artista visual, formou-se na Ecole des Arts Decoratifs de Strasbourg – França, Departamento de Artes, opção Multimeios (1989). Realizou mestrado em Artes Plásticas na Université de Sciences Humaines de Strasbourg, França (1990) e doutorado em Artes Plásticas na Université de Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França (1995). É professor do Instituto de Artes da UFRGS e pesquisador do CNPq. Desenvolve propostas e atividades artísticas junto ao programa FPES -Perdidos no Espaço. Autor do livro O + é deserto, Documento Areal 3. Em sua prática artística utiliza diferentes meios (fotografia, instalação, recortes em vinil adesivo, múltiplos, impressos diversos, etc.) onde noções como as de mostrar-esconder, visível-invisível, apresentação ou vazio são recorrentes. Três principais centros de interesse são desenvolvidos nas criações: as possíveis inscrições e relações num espaço, de signos, de intervalos e pontuações; a utilização de dados presentes no contexto como elementos constitutivos das proposições artísticas produzidas; a investigação sobre os processos de apresentação, em relação com a noção de arte. Realiza regularmente exposições individuais e coletivas em diversos países desde o início dos anos 80: Bienal de Veneza (Itália), Bienal de São Paulo (sala retrospectiva 1990-2012), Bienal do Mercosul, Bienal de Yakutsk (Rússia) em parceria com Maria Ivone Dos Santos, Museu da Gravura de Curitiba, Museu Victor Meirelles (Florianópolis), Pinacoteca de São Paulo, Bienal de Amsterdã (Holanda), Université de Paris I (França), Instituto Itaú Cultural (São Paulo, Belo Horizonte, Brasília), Centro Cultural del Ministerio de Educación y Cultura (Uruguai), FUNARTE (Rio de Janeiro), MARGS (Porto Alegre), Fundación DANAE (França, Espanha), Musée dês Beaux-Arts de Verviers (Bélgica), Centro Cultural Recoleta (Argentina), MAC (São Paulo), Centro de Extension PUC (Chile), University of Wisconsin (EUA), Sociedade Nacional de Belas Artes (Portugal), Paço das Artes (São Paulo), Galeria Sztuki BWA (Polônia), Grand Palais (França), Biennale Internationale de Gravure (Eslovênia). Em 2013 foi convidado a representar o Brasil na Bienal de Veneza, Itália. 16.6.7 Helio convite postal_15x10 verso

 

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