Braguay murosAfora II

O Projeto Braguay murosAfora materializa mais um mural . No muro Solidário Recofran localizado na rua Hugolino Andrade, nº 1060 em Santana do Livramento.

O projeto busca por meio da arte de rua, por em evidencia uma visualidade capaz de levar o público a uma reflexão a partir da apropriação da paisagem urbana em Santana do Livramento/ RS.

Considerando o valor da narrativa poética, temos o intuito de difundir a arte no cotidiano da cidade, e transformar as ruas de nossa cidade em galerias a céu aberto, em parceria com Lojas Nelson – o patrocinador do projeto.

Artista selecionada Daiana Garcia

Conheça um pouco mais a Daiana Garcia

Daiana Garcia, 37 anos.
Reside em Santana do Livramento, RS.
Artista visual, ilustradora e muralista.
Iniciou suas atividades artísticas na infância. Em 2016 consolidou sua carreira no mundo das artes.

Atuante em feiras de rua em Livramento e Rivera, leva seu colorido que transmite alegria e desperta curiosidade em suas artes de superfícies variadas.

Participa de projetos de caráter voluntário em escolas municipais

Em sua trajetória, tem como destaque sua participação em projetos como:

Em 2023 no Projeto Braguay murosAfora Daiana Garcia foi selecionada na primeira convocatória , com uma proposta de arte protesto, a pintura Ancestralidade, figura que remete o pertencimento e respeito ao nosso passado ancestral e seus ensinamentos.

Participou no grupo de restauração do mural de Osmar Santos em INAU – Instituo del Niño y Adolecente del Uruguay , em Rivera.

Participou da exposição de arte promovida por alunos da universidade Unipampa.

Fez parte do Fronteira Criativa, projeto que abriu espaço para criativos expositores e teve sua finalização no Centro Cultural Mario Quintana, em Porto Alegre, RS.

Braguay murosAfora

Convocatória aberta II

O projeto do Coletivo Braguay MurosAfora – quer valorizar as produções dos artistas visuais da nossa fronteira, despertar para a cultura da preservação do nosso patrimônio edificado e paisagístico, transformando espaços deprimidos em paisagens de interesse cultural tanto para os fronteiriços como para os visitantes das nossas cidades.

Este projeto conta com o patrocínio da empresa santanense Lojas Nelson, o apoio da ANG Aluguel de Andaimes e cidadãos que se sensibilizam e cedem solidariamente suas propriedades para esta importante manifestação artística, considerando o atual contexto da nossa cidade, carente em demonstrar sua identidade artística em espaços visíveis a todos.

Propõe aos cidadãos uma reflexão a partir da apropriação da paisagem urbana, ressalta a consciência da cidadania e convivência em cidades mais amigáveis, usando como ferramenta a Arte Visual e transformando as ruas em Galerias de Arte a céu aberto.

O Projeto Braguay murosAfora está em processo, atavés de convocatórias e participações especiais.

Veja quais são os muros desta segunda convocatória :

  1. Quem pode participar: artistas e grupos de coletivos de artistas e profissionais com idade acima de 18 anos, residentes na fronteira Livramento-Rivera;
  2. Inscrições gratuitas: 2ª chamada de 01 à 28 de fevereiro de 2024, pelo site http://www.braguay.com
  3. Todas as informações fornecidas no ato da inscrição deverão ser verdadeiras e atualizadas;
  4. É obrigatório preencher todos os campos do formulário de inscrição;
  5. Cada proponente escolhe o muro e envia sua proposta específica; O muro 3 e 4 temas livres. O muro 5 tem temática – Releitura da obra da artista Santanense Marisa Rosa Alves.  ( Para mais informações sobre a artista enviar email coletivobraguay@gmail.com)                   
  1. Não serão aceitas modificações ou substituições de dados e de anexos após a finalização da inscrição. Isto é, uma vez enviada, a proposta não poderá ser alterada;
  2. O proponente que tiver participado da edição anterior do projeto Braguay MurosAfora poderá  participar desta convocatória.
  3. Os artistas selecionados receberão a tinta e utensílios para a pintura mural , certificado de participação e um prêmio no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) entregue após o término do mural. A obra deverá ser realizada em até 5 dias, se o clima permitir, e o artista deverá manter sempre durante todo o processo e no final, o espaço de trabalho sempre limpo.
  4. As tintas não usadas e sobrantes deverão ser entregues ao Coletivo Braguay murosAfora.

Regulamento https://drive.google.com/drive/u/0/home

Inscrições encerradas

Oficina para professores

Mais uma noite especial

Professores da rede pública e artistas, mantem por mais de duas horas, um diálogo aberto sobre Arte Contemporânea e o processo criativo dos artistas selecionado no Prêmio Braguay de Arte Contemporânea, na noite do 10 de maio de 2023 na Unipampa – Livramento.

A oficina foi ministrada pelos arteducadores Marcos Sari – o curador da mostra, e Bárbara Larruscahim arte educadora, artista realizadora do material pedagógico, a disposição para download no site do Braguay. De caracter formativo, a oficina buscou abrir o diálogo dentro daquilo que a arte pode provocar, trabalhando conceitos e suas diferentes linguagens.

Nesta primeira edição, o Prêmio BRAGUAY de Arte Contemporânea  buscou valorizar e  intensificar as práticas das artes visuais na Região Funcional 6 do Rio Grande do Sul, onde se encontram os municípios de Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul, Alegrete, Barra do Quaraí, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Borja, São Gabriel, e Uruguaiana.

O Prêmio BRAGUAY de Arte Contemporânea realizado através do Fundo de Apoio da Cultura , da Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande Do Sul, financiamento Pro Cultura RS – FAC Visual. @sedac_rs

Fotografia de Juliana Freitas @jucarfreitas

Instalação A Peste

Maio / 2020. Braguay fechado. Sem exposições

A Artista visual Maria Luisa de Leonardis, realiza instalação, na vitrine do seu espaço expositivo denominada A PESTE – A poética da Instalação foi deixar o tempo passar … através da utilização de material orgânico, a artista constrói sua narrativa com folhas secas e cascas de abacate, materializando os paralelos imaginários com linhas de mascaras e colares de folhas secas tramando essa sensação perene de fragilidade.

Prêmio Braguay

Prêmio Braguay de Arte Contemporânea – Linhas abertas, muitos caminhos

Marcos Sari – Curador

Porque ainda promover salões de arte? Essa tradição que nos leva a tempos passados ainda faz sentido na atualidade? Os salões e suas premiações, desde seu surgimento, possibilitam a interação entre artistas e comunidades fazendo com que a circulação de produções culturais, e suas ideias materializadas em arte, encontrem seu público.  

    Uma exposição coletiva sempre vai trazer proposições poéticas que falarão de singularidades, a partir do trabalho de cada artista participante. Em Linhas abertas, muitos caminhos, seis artistas, escolhidos cuidadosamente por júri especializado, apresentam produções consistentes e diversas criando um universo particular e coletivo ao mesmo tempo. É neste ambiente expositivo que podemos transitar e produzir nossas próprias experiências estéticas na interação com as obras.

           Enzo Melo nos leva a “viajar” por suas pinturas que ora comentam a sua maneira obras clássicas da história da arte, ora tratam de cenas da natureza ou do cotidiano. Sua produção, de apurado domínio técnico da pintura, carrega ainda doses de ironia e humor, misturando o clássico com o atual em interessante medida. Gianna Delabary nos traz em sua obra um olhar atento aos fenômenos poéticos que estão ao seu redor. Com aguçada delicadeza apreende estes momentos que, depois de processados por sua ação poética, compartilha nas imagens que apresenta. A artista nos faz cúmplices desses encontros da vida com a arte. Juan Puerto nos coloca em  uma condição inusitada uma vez que em suas pinturas aparecem cenas fantásticas construídas com pinceladas expressionistas. Essa característica de seu trabalho nos traz perplexidade e nos captura através de uma poética meio misteriosa, com boas doses de uma espécie de componentes mágicos. Kike da Rosa, por sua vez, faz desenhos de luz revelando ao espectador esse gesto do movimento captado pela câmera que resulta em grafismos luminosos. Uma das perguntas que o próprio artista faz é : “quando você deixa de ser matéria para ser luz?”. Este questionamento é uma das inúmeras portas de entrada para interagirmos com suas fotografias. Indo adiante neste percurso, é impossível acessar a obra de Nanda Monteiro sem sermos desafiados por seu grito de luta. Neste caso, corpo, voz e alma da artista atuam em conjunto chegando ao resultado-performance apresentado. Com uma força proporcional e adequada ao tamanho e peso de sua causa, nos convida a embarcar em seu manifesto ! Vam_s Junt_s? Por fim, Wagner Previtali, dialoga com sua terra natal, Bagé, de maneira franca e subjetiva. Está a nos dizer que a tradição e a memória podem ser revisitadas pela via da contemporaneidade de forma autoral a nos traz interessantes surpresas. Quem sabe podemos re-olhar nosso lugar de origem com um deslocamento intencional através da arte ?

        Este Prêmio nos revela e apresenta estas obras atuais desta região de fronteira: ao sul do Brasil com o norte do Uruguai com a certeza de estar colaborando para uma ideia de cultura que “dá passo” as novas produções de artistas locais. Somam-se aqui a qualidade estética com a coragem na aposta em proposições contemporâneas. O Prêmio Braguay de Arte Contemporânea possibilita o contato com essas produções exigindo do público sua atenção sensível e uma disponibilidade ampliada para uma aproximação produtiva com a arte.

Marcos Sari

Curador

O Prêmio BRAGUAY de Arte Contemporânea  realizado através do Fundo de Apoio da Cultura , da Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande Do Sul, financiamento Pro Cultura RS – FAC Visual.

Resultado Prêmio BRAGUAY de Arte Contemporânea

Em sua primeira edição, o Prêmio BRAGUAY de Arte Contemporânea ,que busca estimular a produção das artes visuais contemporâneas na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, divulga a lista de selecionados.

O júri brasileiro, composto pelos santantens espalhados pelo mundo Camica dos Santos (Porto Alegre), Helio Fervenza (Porto Alegre), Eduardo Padilha (Londres, UK), Gustavo da Linha (Buenos Aires/Berlin) e pela francesa Lea Ciquier (Londres,UK), selecionaram os seguintes concorrentes:

Giana Dalabary
Wagner Ferreira Previtali
Nanda Juanna Monteiro
Enqrique da Rosa
Ezzo Melo
Juan Puerto

A lista integra a Mostra Coletiva do 1º Prêmio BRAGUAY de Arte Contemporânea, que será realizada no mes de abril, em Santana do Livramento, com curadoria de Marcos Sari.

Os seis finalistas recebem uma premiação no valor de R$ 1.000,00 como incentivo à produção de artista e ajuda de custo para o período da mostra.

Em breve a equipe entrará em contato para agendar a primeira reuniao com o curador e produtora pedagogica.

“LA PURIFICACIÓN DE LOS ORIENTALES”

MARCO HISTÓRICO DE LA PROPUESTA por Pori Ferrer

José Gervasio Artigas nació en 1764 en Montevideo y murió en 1850, a los 86 años, en Asunción de Paraguay en el Camposanto de los Insolventes.

En el período de 1815 a 1820  instaló, a orillas del río Uruguay, el Campamento de la Purificación del Hervidero.

Al gran caudillo rural José Artigas secundaban el cura Monterroso y un joven revolucionario de apellido Barreiro.

En ese período José Artigas fue reconocido como el Protector de Los Pueblos Libres. Pueblos que cubrían una amplia región de similares características sociales, culturales y económicas.

Es significativo que el caudillo Artigas eligiera para establecer su centro de operaciones, de poder y recursos, un campamento en un lugar desolado pudiendo tanto en Montevideo, en Buenos Aires o en cualquiera de los otros poblados de la región, incluso en el cercano Paysandú o Mercedes.

Su poder era en ese momento total y respetado, tanto por los Cabildos de Buenos Aires como los de Montevideo o Córdoba.

Nucleó en ese campamento a más de cinco mil personas, en su mayoría marginadas sociales o perseguidas, incluidas tribus indígenas como los abipones, guaraníes y charrúas.

Las referencias de terceros, como los comerciantes ingleses, describen el campamento como una aglomeración de ranchitos de barro y tolderías de cuero.

Era el lugar en que se intentaría “purificar las almas” , según el cura Monterroso, de los enemigos del proyecto artiguista, que eran enviados al campamento con ese fin, desde todas la regiones que abarcaba la autoridad del caudillo Artigas.

En ese campamento se redactaron documentos básicos del ideario artiguista, como lo fue el Reglamento de Tierras, un primer intento de reforma agraria enfocada en la producción familiar.

También se firmó un Tratado de Libre Comercio con Inglaterra, abriendo así la producción de la región a los centros comerciales de Europa a través de los ingleses.

Se otorgaron allí más de cincuenta Patentes de Corso que autorizaban, a los capitanes de esos barcos, a atacar y capturar a los enemigos del proyecto artiguista por todo el mundo.

Algunas de esas patentes se conservan en el Puerto de Baltimore, desde dónde operaban “ Corsarios Artiguistas” enarbolando su bandera.

Y del protagonista, cuadillo líder de ese movimiento, no quedaron más que relatos de quienes se animaron a visitar su campamento y conversar con él, pero en ningún caso se documentó una imagen suya, aunque ya en Buenos Aires y Montevideo estaban establecidos retratistas europeos que se dedicaban a retratar a los patricios y personajes de la época.

Cinco años a la intemperie, nucleando una población bajo amenaza de guerra permanente con un enemigo muy poderoso como lo era el Imperio Portugués, es una hazaña portentosa.

Mientras, fuera del campamento, en Europa,se comenzaba a transitar el nacimiento del Mundo Moderno.

David retrataba a Napoleón, Turner pintaba el nacimiento del buque a vapor, Beethoven iba por su 9na.Sinfonía.

Rossini, Talleyrand,Byron…la niña Sand se vestía como varón.

El norteamericano Portland descubría la mezcla de cal y arcilla e inventaba el “portland”.

El minué se substituía por el vals, las velas por los mecheros a gas, las velas por calderas a vapor, las calzas o calzones por los pantalones…

Se descubría la vacuna antivariólica y se comenzaban a aplicar para controlar epidemias. Vale acotar que en el Campamento de Purificación fue donde primero comenzaron a aplicarse estas vacunas, a pedido expreso del caudillo Artigas.

Las lanzas, las flechas, las espadas y las boleadoras  dejaban paso a las armas basadas en la pólvora.

En los pedidos de Artigas de provisiones para el campamento se anota azufre para fabricar pólvora, crucifijos y cuerdas para violines…

Artigas, un misterio aún por descubrir, que en nada se refleja en el cuadro de Blanes, ese hombre vestido como Blandengue Español a las puertas de la Ciudadela de Montevideo.

Un cuadro que fue realizado a pedido del Dictador Máximo Santos en 1884, a efectos de darle imagen a un mito nacional, para contraponerlo a los caudillos del Partido Blanco y del Colorado, de los cuales era enemigo.

En el nacimiento del Mundo Moderno pues, el caudillo Artigas se abroquelaba en el Cuartel General de la Purificación del Hervidero, y marcaba rumbos sentado en una cabeza de toro, al lado de un fogón, rodeado del cura Monterroso, su asistente Barreiro, su amada Melchora Cuenca y sus charrúas, el cuerpo de choque guerrero que lo secundaba y protegía.

Mientras, el ejército portugués avanzaba por todo el territorio de la Banda Oriental, rumbo a Montevideo, donde sería recibido de brazos abiertos por el Cabildo que tanto había temido al ideario artiguista.

Ejército que a su paso, fue derrotando a las guerrillas artiguistas, y consiguiendo la adhesión de “orientales”, entre ellos de Rivera, quién había sido uno de los principales Capitanes de Artigas.

Acorralado en el litoral oeste de la Banda Oriental, abandonado por sus principales Capitanes, traicionado por la élite social de Montevideo y Buenos Aires, Artigas abandonó la lucha y entregó sus banderas, refugiándose en Paraguay en 1820, bajo el “paraguas” del Dictador Francia que se lo permitió.

Así terminó, en menos de cinco años, la saga del Cuartel General de la Purificación del Hervidero, declarado sitio histórico a expropiarse en el 2011, pero expropiación que nunca se llevó a cabo por ningún gobierno.

Aún.

PORI FERRER.

Paysandú. 1 de marzo del 2022.

La Purificación de los orientales

EXPRESIONISMO ABSTRACTO CONCEPTUAL por Pori Ferrer

Hace años un maestro pintor, luego de algunas clases, me ordenó : “pintá la noche”. Trabajé el tema y me inspiré en un patio cercano, imaginándolo en la noche de luna llena.

Cuando le llevé el trabajo al maestro lo miró y me preguntó : “ que es esto ?”. Le contesté que era lo que me había pedido: la noche.

Me devolvió el trabajo y solo me dijo : “ pintaste un patio en la noche, te había pedido que pintaras la noche “.

Con los años entendí la dificultad que es expresar plásticamente conceptos e ideas, abstractas y generales.

Dolor, alegría, noche, día, compañía, amistad, amor, odio.

Sin embargo un niño no tiene esos impedimentos y puede expresar libremente lo que siente con un carbón en la mano o un crayón.

Lo hacemos también implícitamente cuando asentamos nuestra firma.

Negro sobre blanco, pero cargado de significados, mucho más complejos incluso que la sonrisa de la Mona Lisa.Con nuestra firma nos expresamos y expresamos al mundo quienes somos, asumiendo responsabilidad de una forma sencilla y concreta.

Mark Rothko, el expresionista abstracto nortemericano, había dicho que : “ no hay buena pintura sobre nada”. Solo podía haber buena técnica pictórica, un derroche de tecnicismo, academicismo puro, pero no buena pintura.

Por otro lado Picasso afirmaba de la expresión plástica : “ Aprende las reglas como un profesional, para poder luego romperlas como un artista “.

Mis propuestas pues, tienen tema y se desarrollan dentro de una técnica y estilo ajustado al espíritu del Campamento de la Purificación del Hervidero. Total libertad, aunque dirigida y con una intención. Con materiales económicos y de fácil movilidad, tal como fue montado el Campamento.

Mis trabajos  giran en torno a de si somos orientales o uruguayos, si somos herederos de la Provincia Cisplatina o de la Provincia Oriental, si somos Federales o somos Unitarios, si somos ruralistas o urbanistas…

Si entendemos que mientras Artigas mantenía su Campamento en medio del campo, el Mundo Moderno avanzaba por el planeta, substituyendo el aceite por el gas, la vela por el vapor, la lanza por la pólvora, mientras Beethoven componía sus Sinfonías y los Strauss cambiaban el minué por el vals.

Podemos entrar en la nebulosa de discutir que es arte , que es decoración, que es artesanía, que es ilustración…y no terminar nunca de ponernos de acuerdo o marcar los lìmites de una cosa o la otra.

Para un uruguayo no es fácil no sentirse inhibido por los trabajos de Blanes o de Torres García, íconos fundacionales de la expresión plástica de Uruguay.

Buscar una expresión propia, sin sus influencias, no es fácil tarea, ni muy bien vista.

Porque, muchas veces, la mayoría de las veces, la expresión artística no es más que soberbia mesiánica, disimulada con despliegue de tecnicismos.

Y es natural que lo sea. Por algo existen los Mesías en la historia del Mundo. Intentan transmitir su verdad a los demás y, si es posible, que la apoyen y catapulten a todo el Mundo y para ello muchas veces “venden sus pinceles al bajo precio de la necesidad “.

Los mensajes pueden ser tan explícitos que rompan los ojos, o estar tan resguardados criptográficamente que solo lo entiendan unos pocos. Al igual que los mensajes que están resguardado tras una firma…

Y podemos llegar a discutir la banana de Cattelan del 2020, o al mingitorio de Duchamp del 1918 sin ponernos de acuerdo en los mensajes de los artistas.

Blanes respaldó sus trabajos en el relato mítico de la historia uruguaya, Torres García en sesudas tesis sobre lo que entendía él por arte.

De alguna forma ambos respondían y responden a un enfoque de vida de los uruguayos, porque en definitiva el arte responde a las necesidades de la sociedad dentro de la que se desarrolla.

No inútilmente Stalin decía que : “ el artista debe ser el ingeniero del alma humana”. Hecha la salvedad que Stalin lo consideraba una obligación del artista y la forma del alma humana era la del hombre soviético y no otra.

Y personalmente desarrollé mi expresión entre ese enfoque del “realismo socialista” soviético y la “expresionismo abstracto” de los norteamericanos. Me crié y desarrollé mis trabajos en medio de  La Guerra Fría del arte. Que no nos fue indiferente en Uruguay.

Lo sé muy bien, puesto que por discutir sobre el monumento a “La Madre”de Germán Cabrera, terminé sumariado en un Liceo de Mercedes, acusado de “maoísta” por un Director supuestamente “de izquierda”.

En resúmen, como dijo hace quinientos años el 17º.Conde Oxford : “ El Arte es política, de otra forma es decoración” . Se refería a los ataques que sufría por respaldar a las obras de Shakespeare, a las que la élite inglesa catalogaba solo de panfletos políticos.

Que disfruten la lucha.

PORI  FERRER

Paysandú. 1 de marzo del 2022.

Paisagem Instável no espaço Braguay

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O Espaço Braguay apresenta no mês de julho a exposição Paisagem Instável de Maria Ivone dos Santos e Hélio Fervenza. A inauguração será dia 29 às 19h e ficará aberta até o dia 12 de agosto de 2016.

Programação

Quinta-feira dia 28 de julho às 19h  – Encontro com os artistas na Unipampa, em parceria com a Unipampa – Universidades da Região da Campanha e o Diretório Acadêmico do curso de Relações Internacionais. Rua Barão do Triunfo  R. Barão do Triunfo, 1048 – Centro, Santana do Livramento.

Agendamento de visitas

As visitas devem ser agendadas com antecedência pelo telefone 3241 4831. As visitas são de segunda a sexta-feira e sábado pela manhã. Os grupos (turmas escolares, de universidades, projetos sociais ou instituições diversas) devem ter, no máximo, 15 pessoas (já incluídos os responsáveis) por hora marca.

 

Saiba mais sobre a proposta da exposição Paisagem Instável, no texto de Maria Ivone dos Santos e Hélio Fervenza

“Desenvolvemos projetos artísticos em colaboração desde 1985. Mais recentemente realizamos as exposições Local Extremo, no Espaço Cultural ESPM em Porto Alegre (2016), Lugar Tênue, na UFPel em Pelotas (2014), O tempo que faz, na Bienal de Yakutsk, Rússia (2014). Em nossa prática artística acompanhamos determinados contextos em transformação (arquitetônicos, urbanos, geográficos), os quais suscitam processos de criação e reflexão.

 

Na exposição-instalação Paisagem Instável, que preparamos para o Espaço Braguay,  serão utilizadas fotografias, um vídeo feito a partir de imagens realizadas na costa do Uruguai mostrando o mar e o início de uma tempestade, uma instalação com peças de quebra-cabeça contendo imagens de nuvens fotografadas no Brasil e algumas intervenções nas paredes com pontuações em vinil adesivo. Na montagem desses trabalhos enfatizamos o seu processo de apresentação e sua relação com o espaço expositivo.

 

               O que propomos resulta do diálogo e da parceria entre nossas respectivas práticas. Uma forma de conversar, pontuando aspectos que nós elaboramos individualmente, mas que quando reunidos, criam pensamentos que se conectam, por proximidade, associação ou justaposição. Nossos trabalhos tornam-se permeáveis, produzindo um terceiro elemento, outra situação.” 

Registro Fotográfico de Maitena Rivas

 

 

Saiba mais sobre os artistas

 

Maria Ivone dos Santos

Artista, professora e pesquisadora no Departamento de Artes Visuais e no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS. Doutora em Artes pela Universidade de Paris I Panthéon, Sorbonne, França (2003). Em sua prática artística investiga contextos urbanos e seus aspectos ambientais e culturais, abrindo prospecções de longa duração. Sua atividade se desenvolve a partir do reconhecimento e da frequentação continuada da cidade, tendo por método de abordagem a observação (caminhadas, fotos, notícias de jornal, etc.), que complementa com o estudo das alterações urbanas e usos dessas áreas ao longo do tempo. O trabalho investigativo e artístico se desenvolve também pela publicação de artigos, ensaios visuais e obras gráficas, publicadas em livros, revistas e jornais, assim como através da organização de plataformas, oficinas, encontros e seminários que problematizam a cidade, o espaço público, o indivíduo e a memória. Coordena, desde 2002, o Programa “Formas de Pensar a Escultura (FPES) – Perdidos no Espaço” (UFRGS) e, desde 2003, a pesquisa “As Extensões da Memória: a experiência artística e outros espaços”. Codirige o grupo de pesquisa “Veículos da Arte (CNPq)”.  Exposições (seleção): 2014 – O tempo que faz (Le temps qu’il fait), com Hélio Fervenza, Bienal de Yakutsk, Rússia. Lugar Tênue, com Hélio Fervenza, A Sala – Galeria do Centro de Artes da UFPEL, Pelotas. 2013 – A ponte de pedra, exposição individual, videoinstalação, Sala Fahrion, DDC-UFRGS, Porto Alegre. Cabe a Alma, exposição individual, fotografias, Museu da Gravura cidade de Curitiba, Solar do Barão, Curitiba. Forapalavradentro, Espaço Cultural Feevale. 2011 – Plataforma, Diálogos Abertos – Perdidos no Espaço, anfiteatro do ICBS, UFRGS. Do atelier ao Cubo Branco, Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS, Porto Alegre. Três questões, participação especial na Instalação Memorar de Hélio Fervenza, Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Curitiba. 2009 – //22°S.-50°N. Museu de Arte Contemporânea de Campinas e Museu de Arte de Verviers, Bélgica. 2008 – Prosa de Jardim 2, Museu de Arte de Joinville. 2007 – Vehículos del Arte: Conexiones al Sur, Centro Cultural Victoria Ocampo, Mar del Plata, Argentina.

 

 

Hélio Fervenza

Artista visual, formou-se na Ecole des Arts Decoratifs de Strasbourg – França, Departamento de Artes, opção Multimeios (1989). Realizou mestrado em Artes Plásticas na Université de Sciences Humaines de Strasbourg, França (1990) e doutorado em Artes Plásticas na Université de Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França (1995). É professor do Instituto de Artes da UFRGS e pesquisador do CNPq. Desenvolve propostas e atividades artísticas junto ao programa FPES -Perdidos no Espaço. Autor do livro O + é deserto, Documento Areal 3. Em sua prática artística utiliza diferentes meios (fotografia, instalação, recortes em vinil adesivo, múltiplos, impressos diversos, etc.) onde noções como as de mostrar-esconder, visível-invisível, apresentação ou vazio são recorrentes. Três principais centros de interesse são desenvolvidos nas criações: as possíveis inscrições e relações num espaço, de signos, de intervalos e pontuações; a utilização de dados presentes no contexto como elementos constitutivos das proposições artísticas produzidas; a investigação sobre os processos de apresentação, em relação com a noção de arte. Realiza regularmente exposições individuais e coletivas em diversos países desde o início dos anos 80: Bienal de Veneza (Itália), Bienal de São Paulo (sala retrospectiva 1990-2012), Bienal do Mercosul, Bienal de Yakutsk (Rússia) em parceria com Maria Ivone Dos Santos, Museu da Gravura de Curitiba, Museu Victor Meirelles (Florianópolis), Pinacoteca de São Paulo, Bienal de Amsterdã (Holanda), Université de Paris I (França), Instituto Itaú Cultural (São Paulo, Belo Horizonte, Brasília), Centro Cultural del Ministerio de Educación y Cultura (Uruguai), FUNARTE (Rio de Janeiro), MARGS (Porto Alegre), Fundación DANAE (França, Espanha), Musée dês Beaux-Arts de Verviers (Bélgica), Centro Cultural Recoleta (Argentina), MAC (São Paulo), Centro de Extension PUC (Chile), University of Wisconsin (EUA), Sociedade Nacional de Belas Artes (Portugal), Paço das Artes (São Paulo), Galeria Sztuki BWA (Polônia), Grand Palais (França), Biennale Internationale de Gravure (Eslovênia). Em 2013 foi convidado a representar o Brasil na Bienal de Veneza, Itália. 16.6.7 Helio convite postal_15x10 verso

 

Exposição especial dia 8 de março

Braguay incentiva Novos Artistas. Abertura da Exposição dia 8 de março – Rachel Damboriarena expõe “Mulheres”

Rachel Damboriarena Nasceu em Santana do Livramento, Cidade Irma de Rivera (Uruguai). Cursou Magistério em Pelotas e História na Universidade da Região da Campanha. Estudou artes com o professor Osmar Santos. DEPOIS de Uma grande pausa, retoma como Telas e Os pincéis.