A origem

Tudo começou num bate papo virtual, numa troca de emails a onde comentávamos as instalações de anos passados, o período de alta produção artística na fronteira, o período de seca, os desencontros…a vontade de realizar algo, mas sempre a falta de´verbas, de  patrocínios impedindo a produção dos projetos.
E de determinados  pesquisadores de outras regiões que vinham pesquisar a   linha de fronteira para logo após defender teses sobre a nossa cultura, sem ao menos vivencia-los no dia a dia.
Partimos então para a produção de projetos virtuais e imaginários … que  valorizassem a nossa cultura e a nossa identidade. Sempre com  idéias divertida e integradoras .

Relembrando os velhos tempos do Je.³ Hummm!
Realizamos estudos de história, da formação da fronteira. E sobre o linguajar – essa riqueza cultural que é o portunhol.

S 30º53’67" W 55º32’19" …e as diferentes visões do Reino de Braguay

Visões diferentes da linha imaginária.
Linhas, Cordas, “Piolas”, barbantes amarrados, unidos, tramados, tecidos, enlaçados. Unindo os territórios, as pessoas,   Por João Modé em 2009.
Pedras. Pedras pequenas, grandes, registradas, localizadas, demarcadas, tags, gps. Desenhadas, Reproduzidas, gravadas, transportadas. Mudança de território. Por Marcelo Moscheta em 2011.

Linhas imaginárias. Materialização do imaginário. Materialização de identidades, idiomas, povos, familias, culturas, costumes, linguagens . artenalinha. Reino de Braguay & seu personagens, seus mitos, seus ritos… e  caos cultural de quem “vive sobre dois povos”.

bienalmercosul

Curadores da 8ª Bienal do Mercosul realizam viagens de pesquisa pelo Rio Grande do Sul . Meados de Novembro /2010  tivemos a visita da curadora adjunta Alexia Tala Registamos aqui sua passagem pelo Reino no blog da Bienal : http://www.bienalmercosul.art.br/blog/reporte-de-viaje-ruta-los-pampas/

Conta Alexia Tala :
“La ruta continuó hacia Santana de Livramento, donde pude experimentar una realidad nunca antes vivida. Como chilena nortina proveniente de la ciudad de Antofagasta siempre estuve acostumbrada a la cercanía con Perú y Bolivia, y a ver bastante migración. Luego viviendo en Europa por varios años, fue muy común cruzar fronteras y trasladarme entre varios lugares en lapsos de media hora; pero la realidad geográfica y social de Santana de Livramento (Brasil) y Rivera (Uruguay) era muy interesante, algo parecía eliminar estas fronteras, percibiendo a ratos una mixtura que borraba la línea divisoria invisible entre ambas realidades: una calle que, realmente, no parecía ejercer diferencias entre un lugar y el otro.
Acá tuve un cálido recibimiento por parte de Celina Albornoz, quien me presentó a personas muy interesantes, como el profesor Osmar Santos, de la ciudad de Rivera (ciudad uruguaya fronteriza con Santana); también me presentó a Leonidas Bayó (Tati), arquitecto uruguayo, residente en Rivera, especializado en asuntos fronterizos quien me invitó a recorrer la(s) ciudad(es) desde la mirada de la línea imaginaria que los separa, sólo geográficamente.”
“Existe un colectivo llamado Grupo Braguay, que se compone por 2 artistas y 2 teóricos brasileños y uruguayos: María Luisa de Leonardis – Elena Aguerre – Luis Ferrer y Rosario Brochado. Ellos crearon una micronación, cuyo nombre viene de la mezcla de Brasil y Uruguay, y se han enfocado en reflexionar sobre su estado fronterizo y lo que significa tanto social y políticamente la pertenencia a un lugar así. Han creado para su reino sus propios símbolos patrios como bandera, himno, ministerios y quien gobierna es la Reina María Luisa de Leonardis dos Santos (artista brasilera residente en Santana de Livramento). “